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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Temporários trabalham com maior motivação e com menos stresse

Os trabalhadores temporários são funcionários mais motivados e menos stressados do que os restantes funcionários. Ainda assim, 80% dos temporários aspira a um contrato directo, diz um estudo da Faculdade de Psicologia de Lisboa.

A maior parte dos funcionários encara o TRABALHO temporário como uma OPORTUNIDADE para conhecer pessoas, para ter formação e como experiência profissional, exibindo por isso melhores níveis de bem-estar e de compromisso afectivo com a empresa.
"Como estes trabalhadores acreditam que o seu esforço virá a ser recompensado por parte da empresa, nomeadamente através da sua contratação, quando existir uma oportunidade mostram mais compromisso com os objectivos da empresa, na realização do seu trabalho", explicou Maria José Chambel, coordenadora do estudo da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa.
Oitenta por cento dos trabalhadores temporários preferia ter um contrato directo com a empresa utilizadora, revela o mesmo estudo, que contou com o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia.
No entanto, e de acordo com a mesma investigação, 50% destes trabalhadores também não se importaria de continuar na EMPRESA DE TRABALHO temporário, demonstrando voluntarismo nesta opção contratual.
A equipa da Faculdade de Psicologia estudou também os níveis de stress destes trabalhadores em comparação com os funcionários permanentes das empresas, tendo concluído que estes ou têm níveis idênticos de estados psicológicos ou têm até melhores resultados.
"Na origem desta conclusão pode estar o facto de os trabalhadores temporários estarem nestas empresas há menos tempo do que os trabalhadores permanentes, podendo por isso sofrer menos desgaste no exercício do seu TRABALHO, ou seja, como sou temporário não estou à espera de segurança então o facto de não ter segurança não me causa transtorno", salientou a investigadora.
Maria José Chambel disse, ainda à Lusa, que o mundo está em mudança, o MERCADO DE TRABALHO tal como era conhecido já não existe, e por isso é "melhor ser trabalhador temporário do que estar no desemprego.
As conclusões dos vários estudos foram compiladas e publicadas no livro "Novos desafios para a Gestão de Recursos Humanos: O caso dos trabalhadores temporários", com prefácio do Provedor da Ética Empresarial e do Trabalhadores Temporário, Vitalino Canas, apresentado sexta-feira no Segundo Encontro Nacional de Gestão de Recursos Humanos nos Trabalhadores Temporários na Faculdade de Psicologia em Lisboa.
"Demorámos dois anos a efectuar os estudos e as conclusões a que chegámos eram tantas que decidimos compilar e publicar em livro", disse Maria José Chambel, adiantando que nos estudos participaram 1338 trabalhadores temporários pertencentes a nove empresas: três de call center e seis de indústria.
Resultados contrariam "lugares comuns"
Para o provedor da Ética Empresarial e do Trabalhador Temporário, os resultados de estudos da Faculdade de Psicologia são "surpreendentes" e "contrariam lugares comuns".
"Vêem também como uma OPORTUNIDADE para reforçar a sua empregabilidade futura, pelo que o seu empenho e motivação pode ser superior aos dos trabalhadores dos quadros, o que, do ponto de vista de uma política de recursos humanos, é um dado interessante", disse Vitalino Canas.
O TRABALHO temporário é uma forma "respeitável de contribuir para a criação DE EMPREGO e de criar expectativas para muita gente, aceder ao MERCADO DE TRABALHO, melhorar a sua empregabilidade e garantir as competências que lhes permitem competir num mercado que vai ser cada vez mais inseguro".
"É do interesse das empresas motivar os trabalhadores dando-lhes oportunidades de formação, aquisição de novas competências e até A OPORTUNIDADE de passarem ao quadro da empresa. Um trabalhador temporário que vê os seus direitos respeitados de forma estrita e encontra na empresa utilizadora oportunidades é um trabalhador valioso para a empresa", acrescentou.
O provedor da Ética Empresarial e do Trabalhador Temporário foi criado em 2007 pela Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado e de Emprego e tem por funções principais a divulgação, defesa e promoção dos direitos e dos interesses dos trabalhadores temporários.
"Mediamos situações de litígio entre trabalhadores temporários e empresas. Por outro lado, procuramos garantir que as regras de ética empresarial, quer no relacionamento destas com os trabalhadores, sejam respeitadas", disse, realçando ainda que procura também intervir no debate público sobre legislação que respeite esta área.
Vitalino Canas adiantou que a maior parte das solicitações que recebe dizem respeito a pedidos de informação e de conselho, muitos relacionados com os direitos em caso de caducidade de trabalho temporário.
Também o presidente da Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de EMPREGO (APESPE) admitiu hoje que os resultados dos estudos da Faculdade de Psicologia vêm demonstrar que nem tudo "é mau".

"Estes resultados vêm reiterar que não há discriminação entre os trabalhadores permanentes das empresas e os trabalhadores temporários, que há igualdade de tratamento e de OPORTUNIDADES para todos", disse o presidente da APESPE, Marcelino Pena e Costa.

Fonte: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2098186&page=-1

Publicado por: GRH1

Comentário:

Na nossa opinião a motivação é fundamental numa organização,é esta que leva os colaboradores a atingir os objetivos mais facilmente. Por vezes os gestores pensam que o facto de os trabalhadores trabalharem mais horas implica maior produtividade, mas este ideal é falso. Por vezes, trabalhar menos horas é mais eficiente, isto é, trabalhando menos horas os funcionários estão menos exaustos, mais criativos, e mais direccionados para as metas. Como constatamos no artigo, trabalhar temporariamente  motiva mais do que o trabalho "fixo", para isso existem diferentes formas de analisar, uma delas é o facto de ganhar experiência profissional, estabelecer novas relações, ou até mesmo a mudança, ou seja, há pessoas que sentem necessidade de mudar de local constantemente, e  o trabalho temporário facilita isso , pois permite-lhes diversificar as atividades a realizar, as pessoas e os lugares onde trabalham.
Motivar as pessoas não é fácil, mas cabe aos gestores proporcionar um bom ambiente organizacional, assim como, encontrar as melhores formas de motivar os seus trabalhadores de acordo com as suas especificidades.

"O valor das pessoas, é muito mais do que monetário" - GRH1

Recompensas, reconhecimento e motivação

Os sistemas de recompensa são diferenciadores para o nível de motivação e satisfação dos trabalhadores mas, também, para avaliar o empregador.

Conseguir, em tempos de crise, que os trabalhadores actuem de modo eficiente e eficaz, constituindo uma mais-valia para o alcance dos objectivos das organizações, implica um esforço redobrado na implementação de medidas estratégicas e competitivas que contribuam para a sua satisfação e motivação.

Aceite como válido que as pessoas abandonam as chefias e não as organizações, constitui-se como preocupação de qualquer gestor dotar-se de condições que fomentem a motivação e o sentimento de pertença dos seus colaboradores e potencie o aproveitamento do potencial que cada um detém.

Com um propósito específico de orientar o desempenho individual para o cumprimento dos objectivos organizacionais e em conjunto com o salário e as promoções, o sistema de recompensas e benefícios complementares constitui um dos principais factores de motivação. O desenvolvimento e implementação de um sistema de recompensas é um processo complexo que deve ser desenvolvido de forma progressiva e cuidada, atendendo aos objectivos e características quer individuais quer organizacionais. Com diferentes lógicas, podem-se construir sistemas de recompensa baseados em paradigmas de quantidade, qualidade ou esforço e desenvolvimento, sendo que na sua implementação é essencial a adequação à cultura e objectivos organizacionais.
(...)

Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/detalhe/recompensas_reconhecimento_e_motivaccedilatildeo.html

Publicado por: GRH1


Comentário:

Na nossa opinião, este artigo retrata as difíceis fases que os lideres das organizações tiveram que ultrapassar nos inícios da crise de que fomos sujeitos, isto porque as organizações viram os seus subordinados não serem tão eficientes e eficazes no seu posto de trabalho, e sendo assim é necessário definir estratégias de motivação que contribuam para superar tais problemas. Tal como foi leccionado nas aulas, a motivação é algo importante para as organizações, no sentido de extrair todo o talento dos seus trabalhadores, contudo, é referido que se deve motivar individualmente através do aumento de salários, atribuição de viaturas e telemóveis, no entanto, caso estas recompensas sejam dadas de forma diferente pode levar a que os trabalhadores comecem a preocupar-se com o seu reconhecimento pessoal abdicando dos objetivos da organização. Se as recompensas/benefícios forem em equipa e não de forma individual, os colaboradores começarão a pensar como um só, de modo a alcançar os objetivos das organizações.


"O valor das pessoas, é muito mais do que monetário" - GRH1

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Ciclo de Gestão de Pessoas




Comentário

Diz-se e é verdade “Uma imagem vale mais do que mil palavras”, se refletirmos sobre esta imagem encontraremos as várias etapas/elementos fulcrais, no que diz respeito à gestão de pessoas. Após concluída a fase de contratação, muitos empregadores pensam que o “trabalho” com os seus funcionários está terminado, mas essa é uma falsa realidade. Após a contratação o empregador deve ter em consideração que para que o trabalhador se sintam motivado o ponto inicial é sentir-se integrado na equipa, sentir que faz parte dela e que ela precisa do deu trabalho, depois surge a questão do “saber fazer” para isso é preciso que o novo trabalhador seja “ensinado” e orientado. Quando um funcionário trabalha pela primeira vez numa empresa deve estar consciente das metas/objectivos ou até mesmo qual o foco da empresa. A grande dificuldade que o empregador terá com cada um dos seus trabalhadores é saber qual o seu talento, e de que forma o irão utilizar. Para concluir o empregador não se pode esquecer, nunca, que, trabalha com pessoas e estas sentem necessidade de serem reconhecidas/recompensadas, e não pensemos que a recompensa é apenas monetário, muitas vezes a famosa “palmadinha nas costas” acompanhada de “bom trabalho” é mais do que suficiente. 

"O valor das pessoas, é muito mais do que monetário" - GRH1


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Comunicamos, logo estamos motivados e produzimos mais!


16/02/2015 | 16:41 |  Dinheiro Vivo
"Cerca de 90 por cento dos problemas das empresas giram em torno da comunicação ou da ausência desta". A citação é do guru norte-americano Peter Russel e encaixa perfeitamente no contexto empresarial português.
Uma grande parte daquilo a que habitualmente designamos de "equipa de trabalho" é, na verdade, comunicação. O que se constata é que da teoria à prática vai uma grande diferença.
No mercado de trabalho abundam exemplos de colaboradores que revelam profundo desconhecimento dos objetivos e indicadores, quer da empresa que representam quer do departamento em que se encontram inseridos. A este sintoma juntam-se inúmeros outros como, por exemplo, a falta de planeamento de tarefas ou mesmo promessas de ações a desenvolver que nunca chegam a ser executadas. O resultado é, com naturalidade, a desmotivação e a baixa produtividade.
O primeiro passo para desenvolver a comunicação ao nível da equipa de trabalho passa pela instituição de reuniões de grupo, ao estilo stand up meeting. Estas reuniões - que deverão ter uma frequência regular, uma agenda bem definida e ser pautada pela objetividade - serve para que a equipa de trabalho partilhe informações sobre indicadores, ações em curso e priorizem tarefas. Além de envolver os colaboradores, esta "medida" vai permitir às equipas melhorar os seus processos de trabalho. Os colaboradores sentir-se-ão mais envolvidos e motivados. E isso é sinónimo de produtividade.
Fonte: Dinheiro vivo - http://www.dinheirovivo.pt/guru/interior.aspx?content_id=4404198&page=-1
Publicado por: GRH1

Comentário
Na nossa opinião, hoje em dia as empresas preocupam-se demasiado com o estar feito e não como é feito. Por vezes , estas esquecem-se que os trabalhadores são pessoas e não meros recursos ( máquinas), baseiam-se no pensamento de "causa-efeito". Isto é, pensam que em troca de remuneração obtêm a máxima produtividade dos seus trabalhadores. Na realidade, os trabalhadores precisam muito mais do que a sua remuneração, sim este é um elemento fundamental, mas para além disso os trabalhadores precisam de segurança, compreensão etc. Por vezes, é necessário que os colaboradores se sintam integrados não só a nível profissional mas também a nível social e pessoal. Muitas empresas utilizam o trabalho em equipa como forma de alcançar os seus objetivos, o que se torna difícil se os colaboradores não estabelecerem relações formais, sendo ainda difícil se numa equipa não houver comunicação (a base de todas as relações). Do nosso ponto de vista, este é um elemento que os gestores ainda não exploraram de modo a unir os trabalhadores e a focá-los no mesmo objetivo com o intuito de melhorar o seu desempenho. Este texto, no entanto, apresenta algumas soluções para melhorar a comunicação nos trabalhos em equipa.
"O valor das pessoas, é muito mais do que monetário!" - GRH1

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Bem-vindos!

Este blog foi criado por Cristina Hermano, Diogo Rocha, Hugo Fernandes e Isabel Monteiro, no âmbito da unidade curricular de Gestão de Recursos Humanos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, com o intuito de em conjunto aprendermos mais sobre as pessoas.


-O valor das pessoas, é muito mais do que monetário - GRH1