Vanessa
Henriques — 12 Fevereiro, 2015 2 0
ARTIGO: A importância das boas práticas na gestão dos Recursos Humanos
Um dos aspetos que melhor define uma organização é
precisamente a sua cultura e o seu ambiente de trabalho. Há práticas
características de cada empresa que a podem tornar única, especial ou invulgar,
afetando pois inevitavelmente o dia a dia e a vida dos seus colaboradores.
Mas afinal o que faz com que as pessoas gostem do
sítio onde trabalham? Que tipos de práticas as atraem e as levam a permanecer
dentro de uma organização anos e anos? O que será que realmente diferencia
determinadas organizações de outras?
Digamos que normalmente nunca é um só fator, mas sim
um conjunto de variáveis que acabam por fazer a diferença e tornar o local de
trabalho um sítio agradável, recompensador e atrativo. Antes de mais, há que
não esquecer que as organizações são o espelho dos seus colaboradores isto é, o
que faz as empresas são as pessoas que lá trabalham, daí o recrutamento ser um
aspeto muitíssimo importante e a não descurar. Candidatos com elevada
motivação, inovadores, autónomos, responsáveis e que revelem uma clara inteligência
criativa são claramente alvos a selecionar, sem esquecer a capacidade de
adaptação à cultura organizacional que é algo imprescindível para que as coisas
corram dentro do esperado. Encontrar os melhores profissionais do mercado e os
candidatos que melhor respondem às necessidades da organização, tendo em conta
não só as suas competências técnicas mas também psicossociais e a experiência,
deve ser a premissa base para qualquer processo de recrutamento.
(…)
É muito importante a empresa estar comprometida com
o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores e nesta linha poderá
oferecer um conjunto de oportunidades de desenvolvimento, incluindo formação
técnica e específica de cada área e/ou função, tanto a nível nacional como
internacional (caso seja viável), oferecer alguma flexibilização ao nível da
disponibilidade do colaborador de forma a que este possa por exemplo continuar
a apostar no desenvolvimento da sua formação académica (mestrados e
pós-graduações), etc.
As chamadas regalias são também importantes, tais
como por exemplo a aplicação de uma política de compensações, através de um
programa de bónus que abranja todos os colaboradores, a empresa pagar os
seguros de saúde, participar no valor mensal aos colaboradores que frequentem
um ginásio, desenvolver protocolos com Universidades onde são incluídos
descontos nas mensalidades curriculares, para os colaboradores e respetivo
agregado familiar, ou seja benefícios que com certeza ajudam a manter a
produtividade e felicidade dos colaboradores.
(…)
No fundo, o segredo não é mais do que a adoção de um modelo de gestão
que combine políticas de benefícios e remuneração variáveis competitivas, sem
esquecer o apoio na vida pessoal dos colaboradores. A aposta no capital humano
é pois essencial para qualquer organização que queira crescer uma vez que
trabalhadores motivados, confiantes e felizes vão influenciar a produtividade
da empresa e torná-la cada dia melhor.
Publicado por: GRH1
Comentário:
Para o sucesso de uma empresa, são necessários trabalhadores felizes, motivados
e confiantes para que se possam alcançar os objectivos e metas definidas.
Factores como a cultura organizacional onde estão inseridos, que os
molda e direcciona para os objectivos organizacionais, o ambiente de trabalho
que se pretende acolhedor, atractivo, agradável e recompensador, as relações
com os colegas que proporcionam e mantêm a felicidade dos colaboradores e as
garantias de remuneração, benefícios e outras variáveis competitivas e motivadoras
acreditam a felicidade dos colaboradores nas empresas.
Os colaboradores são o recurso mais importante de uma empresa, sendo
eles que reflectem a própria organização. Daí que o recrutamento é uma fase
importante, porque é aí que começam a ser formadas práticas e planos de
acolhimento do novo colaborador, tentando persistentemente criar um ambiente de
confiança, amizade, integração e envolvê-lo nas equipas de trabalho.
Os gestores têm de tirar o máximo partido das capacidades de cada um
dos seus colaboradores. Têm que apostar em boas práticas de gestão do capital
humano e apostar não só no desenvolvimento das competências individuais, como
também, apostar nas competências em equipa. Para tal, torna-se relevante e
necessário comunicar de forma transparente promovendo uma cultura integradora.
Os gestores devem tentar comprometer-se com o desenvolvimento pessoal e
profissional dos colaboradores, que por sua vez, lhes permite avaliar o
desempenho dos mesmos e tentar seleccionar um conjunto de oportunidades de
desenvolvimento e formação técnica, por forma a não só motivar os colaboradores
mas incentivá-los a apostar, por exemplo, na sua formação académica,
envolvendo-os, de forma lúdica, nos objetivos e estratégias da empresa.
Concluindo, os gestores devem preocupar-se não só com a parte
profissional da vida dos colaboradores como também com a parte pessoal, tentando
adotar facetas compreensivas e inovadoras. O que distingue uma empresa de outra
é a sua cultura, a sua essência, a sua solidez que depois acaba por se rever
nas práticas adotadas e na forma como é visto e tratado cada colaborador. Um
ambiente de trabalho informal, uma política de porta aberta, o espírito de
família e de equipa, o envolvimento de todos, a lealdade, a ética, a igualdade
e a justiça, são tudo fatores decisivos que favorecem um local de trabalho
saudável e inspirador, o que ajuda a estreitar as relações e desenvolver a
confiança entre todos.
"O valor das pessoas, é mais do que monetário" - GRH1
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