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sexta-feira, 6 de março de 2015

“If You Treat Employees As If They Make A Difference To The Company, They Will Make A Difference To The Company"

  Vanessa Henriques — 12 Fevereiro, 2015 2 0        

ARTIGO: A importância das boas práticas na gestão dos Recursos Humanos

Um dos aspetos que melhor define uma organização é precisamente a sua cultura e o seu ambiente de trabalho. Há práticas características de cada empresa que a podem tornar única, especial ou invulgar, afetando pois inevitavelmente o dia a dia e a vida dos seus colaboradores.
Mas afinal o que faz com que as pessoas gostem do sítio onde trabalham? Que tipos de práticas as atraem e as levam a permanecer dentro de uma organização anos e anos? O que será que realmente diferencia determinadas organizações de outras?
Digamos que normalmente nunca é um só fator, mas sim um conjunto de variáveis que acabam por fazer a diferença e tornar o local de trabalho um sítio agradável, recompensador e atrativo. Antes de mais, há que não esquecer que as organizações são o espelho dos seus colaboradores isto é, o que faz as empresas são as pessoas que lá trabalham, daí o recrutamento ser um aspeto muitíssimo importante e a não descurar. Candidatos com elevada motivação, inovadores, autónomos, responsáveis e que revelem uma clara inteligência criativa são claramente alvos a selecionar, sem esquecer a capacidade de adaptação à cultura organizacional que é algo imprescindível para que as coisas corram dentro do esperado. Encontrar os melhores profissionais do mercado e os candidatos que melhor respondem às necessidades da organização, tendo em conta não só as suas competências técnicas mas também psicossociais e a experiência, deve ser a premissa base para qualquer processo de recrutamento.
(…)
É muito importante a empresa estar comprometida com o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores e nesta linha poderá oferecer um conjunto de oportunidades de desenvolvimento, incluindo formação técnica e específica de cada área e/ou função, tanto a nível nacional como internacional (caso seja viável), oferecer alguma flexibilização ao nível da disponibilidade do colaborador de forma a que este possa por exemplo continuar a apostar no desenvolvimento da sua formação académica (mestrados e pós-graduações), etc.
As chamadas regalias são também importantes, tais como por exemplo a aplicação de uma política de compensações, através de um programa de bónus que abranja todos os colaboradores, a empresa pagar os seguros de saúde, participar no valor mensal aos colaboradores que frequentem um ginásio, desenvolver protocolos com Universidades onde são incluídos descontos nas mensalidades curriculares, para os colaboradores e respetivo agregado familiar, ou seja benefícios que com certeza ajudam a manter a produtividade e felicidade dos colaboradores.
(…)
No fundo, o segredo não é mais do que a adoção de um modelo de gestão que combine políticas de benefícios e remuneração variáveis competitivas, sem esquecer o apoio na vida pessoal dos colaboradores. A aposta no capital humano é pois essencial para qualquer organização que queira crescer uma vez que trabalhadores motivados, confiantes e felizes vão influenciar a produtividade da empresa e torná-la cada dia melhor.


Publicado por: GRH1

Comentário:

Para o sucesso de uma empresa, são necessários trabalhadores felizes, motivados e confiantes para que se possam alcançar os objectivos e metas definidas.
Factores como a cultura organizacional onde estão inseridos, que os molda e direcciona para os objectivos organizacionais, o ambiente de trabalho que se pretende acolhedor, atractivo, agradável e recompensador, as relações com os colegas que proporcionam e mantêm a felicidade dos colaboradores e as garantias de remuneração, benefícios e outras variáveis competitivas e motivadoras acreditam a felicidade dos colaboradores nas empresas.
Os colaboradores são o recurso mais importante de uma empresa, sendo eles que reflectem a própria organização. Daí que o recrutamento é uma fase importante, porque é aí que começam a ser formadas práticas e planos de acolhimento do novo colaborador, tentando persistentemente criar um ambiente de confiança, amizade, integração e envolvê-lo nas equipas de trabalho.
Os gestores têm de tirar o máximo partido das capacidades de cada um dos seus colaboradores. Têm que apostar em boas práticas de gestão do capital humano e apostar não só no desenvolvimento das competências individuais, como também, apostar nas competências em equipa. Para tal, torna-se relevante e necessário comunicar de forma transparente promovendo uma cultura integradora.
Os gestores devem tentar comprometer-se com o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores, que por sua vez, lhes permite avaliar o desempenho dos mesmos e tentar seleccionar um conjunto de oportunidades de desenvolvimento e formação técnica, por forma a não só motivar os colaboradores mas incentivá-los a apostar, por exemplo, na sua formação académica, envolvendo-os, de forma lúdica, nos objetivos e estratégias da empresa.
Concluindo, os gestores devem preocupar-se não só com a parte profissional da vida dos colaboradores como também com a parte pessoal, tentando adotar facetas compreensivas e inovadoras. O que distingue uma empresa de outra é a sua cultura, a sua essência, a sua solidez que depois acaba por se rever nas práticas adotadas e na forma como é visto e tratado cada colaborador. Um ambiente de trabalho informal, uma política de porta aberta, o espírito de família e de equipa, o envolvimento de todos, a lealdade, a ética, a igualdade e a justiça, são tudo fatores decisivos que favorecem um local de trabalho saudável e inspirador, o que ajuda a estreitar as relações e desenvolver a confiança entre todos.

"O valor das pessoas, é mais do que monetário" - GRH1

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