Segundo o Fórum Econômico
Mundial, mantida a tendência atual, equidade entre homens e mulheres só será
alcançada em 2095
O Fórum Econômico Mundial
estima que, mantidas as tendências atuais, a equidade entre homens e mulheres
no ambiente de trabalho só será plenamente alcançada em 2095. Empenhada em
acelerar esse processo, a consultoria Ernst & Young (EY) elaborou o Women
Fast Forward, estudo que busca encontrar os melhores meios de promover a inserção
da mulher no ambiente corporativo de maneira rápida e eficaz.
Ainda existem diversos lugares
ao redor do mundo em que mulheres não têm o direito de votar, frequentar
escolas, trabalhar e ocupar posições de liderança na sociedade. Para a EY,
acelerar o avanço feminino não é apenas uma questão de igualdade, mas
principalmente um imperativo econômico. Estudos comprovam que mais igualdade
implica maior crescimento do PIB, mais produtividade e melhor desempenho para
as empresas.
Por meio de entrevistas com líderes
de 400 companhias ao redor do mundo, o levantamento da EY concluiu que tanto
homens quanto mulheres acreditam que uma maior liderança feminina fortalece as
companhias. Cerca de 35% das mulheres ouvidas na pesquisa acreditam que boas
oportunidades de crescimento são um dos fatores que mais auxiliam na aceleração
da inserção feminina no ambiente de trabalho. No caso dos homens, 27%
afirmam que uma cultura organizacional de apoio é a melhor forma de acelerar
esse processo. Tanto homens quanto mulheres concordam que é na fase
intermediária de sua carreira que mulheres encontram as maiores dificuldades
para avançar. Em geral, é nesse momento que decidem se dedicar mais para a
família e, muitas vezes, são obrigadas a abrir mão da carreira.
(…)
Publicado por: GRH1
Comentário:
Esta notícia leva-nos a pensar em que século
estamos, porque esta questão da desigualdade entre homens e mulheres já deveria
de fazer parte do passado, contudo ainda temos que esperar mais 80 anos para
que isso mude. As mulheres têm vindo a recuperar cada vez mais direitos, no
entanto sentem sempre dificuldades em integrar-se nas organizações, mas não faz
qualquer sentido porque se elas tiram uma licenciatura igual à de um homem,
porque estas são vistas de maneira diferente? Esperamos que reflictam sobre
esta questão para que não se tenha que esperar até 2095 para a mulher ter os
mesmos direitos que os homens.
“O valor das pessoas, é muito mais do que monetário” – GRH1
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