Recentemente
foi noticiado um estudo internacional , segundo o qual os gestores portugueses
são dos menos competentes (com excepção da Grécia) num ‘ranking' envolvendo os
gestores dos países da União Europeia.
A notícia
parecerá estranha se tivermos presente o papel fundamental que os empresários
têm tido no combate á crise económica. Ao fim e ao cabo a eles se deve uma das
(poucas) alterações estruturais na nossa economia: confrontados com a grande
diminuição do mercado interno, devido às políticas de austeridade, procuraram
os mercados externos, fazendo subir a percentagem das exportações no PIB de 28%
(antes da crise) para mais de 40% actualmente. É evidente que para este
resultado contribuiu a acção de grandes empresas onde existe capacidade de
gestão mas uma grande parte deve-se sem dúvida às PME onde o conceito de
empresário se confunde com o de gestor.
Como se
reconcilia então esta (aparente) contradição?: por um lado o estudo diz que os
nossos gestores são os menos competentes, e em principio esta constatação
dever-se-á dirigir antes de mais aos empresários-gestores das PME, mas por
outro lado é inegável o sucesso traduzido no grande crescimento das exportações
vindo destas empresas.
(…)
Publicado
por: GRH1
Comentário:
Na nossa
opinião, e tal como na opinião do autor deste artigo, este estudo contradiz de
certa forma o trabalho que temos visto ser realizado por parte dos gestores portugueses
no combate à crise. Mas, por outro lado, temos as pequenas e médias empresas
(PME) onde, na maioria das vezes, o gestor é o próprio empresário, devido ao
facto de não ter capacidades para empregar um novo funcionário. Neste tipo de
organizações, os empresários, por vezes, não têm conhecimento dos instrumentos de
gestão, ou então, quando têm, consideram-nos dispensáveis ou sem aplicação nas
suas empresas.
“O valor das
pessoas, é mais do que monetário” – GRH1
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