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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Os nossos gestores são dos menos competentes?

Recentemente foi noticiado um estudo internacional , segundo o qual os gestores portugueses são dos menos competentes (com excepção da Grécia) num ‘ranking' envolvendo os gestores dos países da União Europeia.

A notícia parecerá estranha se tivermos presente o papel fundamental que os empresários têm tido no combate á crise económica. Ao fim e ao cabo a eles se deve uma das (poucas) alterações estruturais na nossa economia: confrontados com a grande diminuição do mercado interno, devido às políticas de austeridade, procuraram os mercados externos, fazendo subir a percentagem das exportações no PIB de 28% (antes da crise) para mais de 40% actualmente. É evidente que para este resultado contribuiu a acção de grandes empresas onde existe capacidade de gestão mas uma grande parte deve-se sem dúvida às PME onde o conceito de empresário se confunde com o de gestor.

Como se reconcilia então esta (aparente) contradição?: por um lado o estudo diz que os nossos gestores são os menos competentes, e em principio esta constatação dever-se-á dirigir antes de mais aos empresários-gestores das PME, mas por outro lado é inegável o sucesso traduzido no grande crescimento das exportações vindo destas empresas.
(…)


Publicado por: GRH1

Comentário:

Na nossa opinião, e tal como na opinião do autor deste artigo, este estudo contradiz de certa forma o trabalho que temos visto ser realizado por parte dos gestores portugueses no combate à crise. Mas, por outro lado, temos as pequenas e médias empresas (PME) onde, na maioria das vezes, o gestor é o próprio empresário, devido ao facto de não ter capacidades para empregar um novo funcionário. Neste tipo de organizações, os empresários, por vezes, não têm conhecimento dos instrumentos de gestão, ou então, quando têm, consideram-nos dispensáveis ou sem aplicação nas suas empresas.


“O valor das pessoas, é mais do que monetário” – GRH1

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